Querido John

Acredito que esta resenha possa desagradar muitos leitores apaixonados pelo Nicholas Spark.

Eu não amei do livro, e foi muito difícil conseguir termina-lo.

Eu sei que o John maduro do final do livro é encantador, e que todas nós nos derretemos por ele, mas não consegui comprar a história.

Os motivos de o John entrar para o exercito, sua adolescência conturbada, eu simplesmente não consegui gostar dessa parte do livro. E a Savannah cheia de valores quase imutáveis me fez pensar se realmente existe uma pessoa assim.

O final é lindo, e chorei com ele. Foi tudo aquilo que eu esperava de um amor incondicional e maravilhoso que já não vemos mais. A historia de amor é linda, mas o resto do livro, sinceramente me incomodou.

E se você ainda tem duvidas se deve ler o livro te garanto que apenas pela passagem “O que significa amar verdadeiramente uma pessoa.” (pag 11), pode te convencer que se você quer uma historia de romance, você definitivamente deve lê-lo.

A Probabilidade estatística do amor à primeira vista

Quando resolvi ler A Probabilidade estatística do amor à primeira vista, achei que seria mais um livro de romance. Acontece que para mim não foi. Me encantei que a historia se passa em apenas 24 horas, e que como apenas alguns minutos podem mudar nossa vida.

O livro conta a historia da Hadley que está indo para o casamento do pai que será em Londres, mas ela não quer ir, pois ela não aceita que seus pais separaram e que seu pai está refazendo sua vida ao lado de outra mulher sem ela e sua mãe.

 Hadley é obrigada a ir ao casamento e no dia de embarcar ela acaba postergando tantas coisas que perde o avião por se atrasar 4 minutos. Devido ao atraso ela conhece Oliver, um inglês super fofo, que viaja ao seu lado.

Não vou me ater a ficar contando os fatos do livro, o que leva a cada um dos dois a quererem que o avião jamais pouse em Heathrow. A única coisa que posso dizer é que o livro mostra de uma forma simples como alguns mal entendidos podem ser devastadores, e que o amor e perdão podem vir tão rapidamente que não nos damos conta como os passar do tempo pode ser tão relativo.

A historia superou qualquer expectativa que eu tive antes de começar a ler, e imaginar os personagens andando em Londres em alguns lugares comuns para mim me trouxe uma leve nostalgia e saudades da terra de Shakespeare.

Jogos Vorazes

E depois de muito tempo finalmente me rendi ao Jogos Vorazes. Devorei ele em poucas e nem preciso dizer
que amei, e fazia tempo que um livro não me conquistava como ele me conquistou.

O livro é uma distopia e se passa na América do Norte, onde existem 13 distritos que são controlados pela Capital.

Após uma rebelião do distrito 13 o Capitou o dizimou e estabeleceu que controlaria com mão de ferro os outros 12 distritos e para garantir que isso ocorresse estabeleceu que todo ano durante a colheita iria sortear de casa distrito um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participarem dos Jogos Vorazes, onde os sorteados tem que ir para uma arena e lutarem até a morte, e quando o ultimo sobrasse apenas um na arena ele era declarado o vendedor e assim poderia viver com luxos e regalias.

O livro é contado em primeira pessoa pela Ketniss que tem 16 anos e mora no distrito 12. Quando sua irmã mais nova Primm é sorteada para os Jogos Vorazes, se candidata para ir no lugar da irmã. O outro participante do distrito 12 é o Peeta, que é um fofo e também tem 16 anos.

Em vários momentos me vi segurando a respiração durante a leitura, e a cada pagina não se passava sem que um acontecimento marcante acontecesse.

Se você está atrás de algo com bastante emoção e aventura para ler; se joga!!!